Resumo
- 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp Segundo a polícia, os criminosos convenciam idosos a abrir contas digitais para solicitar empréstimos.
- Veja os vídeos que estão em alta no g1 Entre os presos está o advogado Helioenay Narftaly Pinheiro da Silva, detido em Lábrea.
- Até a atualização mais recente desta reportagem, a polícia não divulgou o valor total dos golpes nem o número de vítimas.
- Advogada presa em operação no AM é esposa de líder do CV preso em presídio federal, diz PFCúpula do CV no AM repassava ordens a advogados no Rio e fora do país, diz PF .
Suspeitas foram encaminhadas ao 12º DIP em Manaus. — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Suspeitas foram encaminhadas ao 12º DIP em Manaus. — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Sete pessoas foram presas durante a Operação Cavalo de Tróia, deflagrada pela Polícia Civil do Amazonas na manhã desta sexta-feira (7), em Manaus. Elas são suspeitas de integrar uma organização criminosa que aplicava golpes financeiros contra idosos em diversos municípios do estado.
A ação foi realizada em conjunto com policiais civis de Borba, Lábrea e Manaus. Ao todo, foram cumpridos sete mandados de prisão:
- um em Borba;
- dois em Lábrea;
- quatro na capital.
Também houve apreensão de quatro carros, uma motocicleta e cumprimento de dois mandados de busca domiciliar.
Segundo a polícia, os criminosos convenciam idosos a abrir contas digitais para solicitar empréstimos. Com os dados das vítimas, o grupo contestava descontos e realizava novos empréstimos, mas os valores não eram repassados aos idosos. A quadrilha atuava há cerca de três anos.
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Entre os presos está o advogado Helioenay Narftaly Pinheiro da Silva, detido em Lábrea. Ele possui mais de 3 mil ações protocoladas no sistema do Tribunal de Justiça do Amazonas.
Também foram presos estagiários e estudantes de Direito: Adriano de Souza Passos (Lábrea), Thaís Alves da Silva e Laíssa de Souza Martins (Manaus), esposa do advogado.
Outros envolvidos são Jonatas Santos da Silva, Gessilda Rodrigues Brasil (presa em Borba) e Thaylon Gabriel de Matos Cordeiro (preso em Manaus). Segundo a polícia, alguns atuavam como executores das fraudes.
Até a atualização mais recente desta reportagem, a polícia não divulgou o valor total dos golpes nem o número de vítimas.