Manaus recebe Festival dos Povos Indígenas; confira a programação

Resumo

  • O festival é promovido pelo Grupo Memorial Puxirum e busca valorizar a cultura amazônica por meio da arte, da memória e dos saberes tradicionais.
  • O público também poderá ver obras do artista Max Barros, livros sobre a Amazônia com o professor João Cruz e interagir com mestres da cultura como Ismael Pinheiro e o cacique Ismael Munduruku.
  • 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp Segundo os coordenadores Leina Tavares e Neto Simões, o festival destaca a cultura como forma de resistência e integração.
  • Também recebe incentivo da Lei Rouanet Norte e da Lei de Incentivo à Cultura, além de patrocínio do Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Correios e Caixa Econômica Federal.

Manaus recebe, nos dias 26 e 27/09, o “Festival da Cultura Indígena: Herança Viva, Diversidade e Integração”, uma celebração da ancestralidade que reúne música, dança, oficinas, debates e gastronomia tradicional. — Foto: Divulgação

Nos dias 26 e 27 de setembro, Manaus recebe o ‘Festival da Cultura Indígena: Herança Viva, Diversidade e Integração’. O evento será realizado na sede da Central Única das Favelas (CUFA), na Avenida Joaquim Nabuco, no Centro da cidade. A programação começa na sexta-feira (26), às 13h, com a oficina de Tambor Xamânico, ministrada por Tércio Macambira.

O festival é promovido pelo Grupo Memorial Puxirum e busca valorizar a cultura amazônica por meio da arte, da memória e dos saberes tradicionais. A proposta é conectar diferentes povos e territórios da região, promovendo educação, formação e sentimento de pertencimento.

Durante o festival, haverá uma feira de cultura e economia criativa indígena com artesanato, biojoias, moda e culinária tradicional. O público também poderá ver obras do artista Max Barros, livros sobre a Amazônia com o professor João Cruz e interagir com mestres da cultura como Ismael Pinheiro e o cacique Ismael Munduruku.

Segundo os coordenadores Leina Tavares e Neto Simões, o festival destaca a cultura como forma de resistência e integração. Eles afirmam que a ancestralidade indígena é viva e fundamental para refletir sobre sustentabilidade, identidade e futuro.

“Mais do que nunca, precisamos reconhecer e valorizar nossa cultura. Todos nós carregamos, em nossa essência, a ancestralidade amazônica, marcada pela luta, pela resistência e pela capacidade de sobrevivência”, destacam Leina e Neto Simões.

Programação

26/09 – Sexta-feira

  • 13h às 15h: Oficina Tambor Xamânico – Facilitador: Tércio Macambira
  • 16h – DJ Ravi
  • 16h às 17h: Palestra: Cosmologia e Simbologia por trás dos Rituais, Adereços e Grafismos Indígenas- APISMMM: Pamela Barbosa, Daniel Michiles e Aurizete Sateré
  • 17h às 18h: Painel Temático (Alunos do IEA – Profª Márcia de Castro): O Diálogo com a natureza – Povos indígenas da Amazônia e a sustentabilidade; Demarcação de Terras e Justiça Climática: Palestrante: Anderson Akuri
  • 18h às 19h: Apresentação Cultural: Sonoridades indígenas e contemporâneas – Cida Aipória e Show Clima terra
  • 19h às 20h: Concurso Batalha de Rima Som Ancestral com Batalha da Malta
  • Atividades Culturais para Crianças:
  • Contação de Histórias Indígenas
  • Oficina de Grafismo e Confecção de Adereços: Thais Kokama, Amadeu Satere Apurinã, Anderson Akuri
  • 19h às 20h: Apresentações Culturais: Desfile Ancestral
  • 20h às 21h: Show Musical: Grupo Musical MYRÁ YIÁ
  • 21h às 22h: Mestre Ismael e Banda – Encerramento Cultural da Noite

27/09 – Sábado

  • 9h: Café do Bem Viver: Encontro de boas-vindas com partilhas tradicionais e acolhida das lideranças e participantes
  • 9h às 10h: Roda de Conversa: Protagonismo da Mulher Indígena na Mesorregião Amazonense do Alto Solimões – Ma. Glades Lima
  • 10h às 11h: Roda de Conversa: Saberes e Fazeres Tradicionais – Dr. Bruno Miranda (troca de experiências com guardiões e guardiãs dos conhecimentos ancestrais)
  • 11h 12h00: Ecomusicologia – Me. Heron
  • 12h às 13h: Intervalo para o almoço
  • 13h às 15h: Oficina de Tambor Xamânico – Facilitador: Tércio Macambira (vivência sobre os significados espirituais e rituais dos tambores tradicionais)
  • Graffiti com Gnos.am
  • 15h às 16h: Workshop: Economia Criativa e a Arte Indígena – Ravi Veiga
  • 16h às 17h: DJ Ravi Veiga
  • 17h às 18h: Grupo Kuia: Danças, Rituais e Cantos Tradicionais (vivência e conexão com expressões sagradas dos povos originários)
  • 18h às 19h: Cacique Ismael Munduruku e Grupo Munduruku
  • 19h às 20h: Show Musical: Banda Pariká (música indígena contemporânea com identidade amazônica)
  • 20h às 21h: Show Musical: Rafha e Grupo Çapó (fusão de ritmos e ancestralidade no palco do Festival)
  • 22h: Encerramento Oficial do Festival

O festival conta com apoio da Central Única das Favelas (CUFA) Amazonas, representada por Alexey Ribeiro e Fabiana Carioca. Também recebe incentivo da Lei Rouanet Norte e da Lei de Incentivo à Cultura, além de patrocínio do Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Correios e Caixa Econômica Federal.

Deixe um comentário