Doce feito com caroço de cupuaçu leva startup do Amapá à final da Expo Favela Innovation

Resumo

  • Startup do Amapá transforma caroço de cupuaçu em doce A Kupulatte, startup criada por estudantes da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), foi selecionada para representar o estado na etapa nacional da Expo Favela Innovation 2025.
  • Baixe o app do g1 para ver notícias do AP em tempo real e de graça   “Desde 2022 essa ideia ficou nas nossas mentes, e em 2024 apareceu um edital, que era justamente para tirar uma ideia do papel e montar um negócio”, contou Evelyn Silveira, CEO da Kupulatte.
  • Sambas do Amapá avançam em concurso da Mangueira para o Carnaval 2026 no RioEm Macapá, exposição ‘Invisíveis ao olhar comum’ reúne obras sobre vida amazônida Em julho de 2025, a Kupulatte também participou da Bioeconomy Amazon Summit, em Manaus, evento que reuniu 150 startups e funcionou como vitrine para produtos inovadores da Amazônia.
  • Kupulatte/Divulgação 2 de 2 Doce feito com caroço de cupuaçu leva startup do Amapá à final da Expo Favela Innovation – Kupulatte — Foto.

Startup do Amapá transforma caroço de cupuaçu em doce

Startup do Amapá transforma caroço de cupuaçu em doce

A Kupulatte, startup criada por estudantes da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), foi selecionada para representar o estado na etapa nacional da Expo Favela Innovation 2025. O projeto transforma caroços de cupuaçu em um doce semelhante ao chocolate e surgiu durante uma aula de engenharia química.

A ideia começou com testes de fermentação de sementes de cacau e cupuaçu. O segundo chamou mais atenção das alunas, que decidiram apostar no potencial do fruto amazônico.

“Desde 2022 essa ideia ficou nas nossas mentes, e em 2024 apareceu um edital, que era justamente para tirar uma ideia do papel e montar um negócio”, contou Evelyn Silveira, CEO da Kupulatte.

O nome da startup une “kupu”, que significa “parecido com cacau” em tupi, e “latte”, que remete ao leite. A proposta é reaproveitar os caroços do cupuaçu, normalmente descartados por produtores que usam apenas a polpa.

“Uma das nossas ideias futuras é fazer o kupulatte ao leite, com leite de origem vegetal e animal”, disse Evelyn.

O processo de produção começa com a separação das sementes da polpa. Depois, elas passam por fermentação natural, secagem em estufa e torra em forno com temperatura controlada.

A torra gera os nibs de cupuaçu, semelhantes aos do cacau. Em seguida, os nibs são triturados e refinados até virarem uma pasta homogênea, que passa por temperagem e moldagem.

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Em julho de 2025, a Kupulatte também participou da Bioeconomy Amazon Summit, em Manaus, evento que reuniu 150 startups e funcionou como vitrine para produtos inovadores da Amazônia.

Hoje, a startup produz bombons, nibs e barras com diferentes concentrações: 50%, 70% e 100%.

Doce feito com caroço de cupuaçu leva startup do Amapá à final da Expo Favela Innovation – Kupulatte — Foto: Kupulatte/Divulgação

Doce feito com caroço de cupuaçu leva startup do Amapá à final da Expo Favela Innovation – Kupulatte — Foto: Kupulatte/Divulgação

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