Café, açúcar e frango foram os alimentos que ficaram mais caros no Amazonas em 2021

Resumo

  • Alimentos ficaram mais caros em 2021 no Amazonas Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que itens do tradicional “prato feito” e o cafezinho brasileiro ficaram mais caros em 2021.
  • o que fica mais caro em janeiro no Amazonas O supervisor de disseminação de informações do IBGE, Adjalma Nogueira, informou que o índice inflacionário de 2021 foi o maior desde 2015.
  • No ano passado, no entanto, o produto teve uma alta bem menor, de 4,16%, mas ainda assim continua caro para o consumidor.
  • “Eu, no caso, tive que me adaptar, mudei minha alimentação, eu comprei uma panela elétrica que aí já economiza no óleo a fritura”, relatou a empresária Suellen Rodrigues.

Alimentos ficaram mais caros em 2021 no Amazonas

Alimentos ficaram mais caros em 2021 no Amazonas

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que itens do tradicional “prato feito” e o cafezinho brasileiro ficaram mais caros em 2021. A pesquisa foi divulgado neste mês de janeiro.

Os preços que mais subiram no ano passado foram:

  • café: +50,2%;
  • açúcar: +47,8%;
  • frango: +29,8%;
  • tomate: +18,60%;
  • ovo: +13,24%;
  • contrafilé: +11,83%.

Quando chega no caixa, o valor total é sempre um susto. O aposentado Paulo Alberto Martins já enfrenta as consequências.

“Sempre vai diminuindo na residência da gente as coisas que a gente vai comprar. Antes a gente comprava uma quantidade, agora a gente reduz algumas coisas porque o negócio está ficando cada vez mais difícil”, disse.

O supervisor de disseminação de informações do IBGE, Adjalma Nogueira, informou que o índice inflacionário de 2021 foi o maior desde 2015.

No Amazonas, o cálculo inflação acompanha o nacional, e, segundo Adjalma, impacta principalmente aquelas pessoas que não possuem rendimento fixo, vivendo de ganhos esporádicos.

Em 2020, um dos vilões da inflação foi o óleo de soja. O preço chegou a dobrar (+103%) naquele ano, em relação a 2019. No ano passado, no entanto, o produto teve uma alta bem menor, de 4,16%, mas ainda assim continua caro para o consumidor.

Por outro lado, os preços do arroz e do feijão recuaram. Depois de uma alta de 76% em 2020, o arroz ficou 16,88% mais barato em 2021. O feijão teve uma queda de 8,12%.

“Eu, no caso, tive que me adaptar, mudei minha alimentação, eu comprei uma panela elétrica que aí já economiza no óleo a fritura”, relatou a empresária Suellen Rodrigues.

Para a empresária, a saída é abrir mão de certos itens. “Mesmo pegando só o essencial, ainda falta algumas coisinhas. A gente acaba olhando, mas olha pra carteira e não dá, não cabe no orçamento”, lamentou.

Os vídeos mais assistidos do Amazonas

Deixe um comentário