Amazonas registra 1,2 mil casos de influenza A nos últimos três meses

Casos de Influenza crescem em Manaus. — Foto: Divulgação

O Amazonas registrou, até esta sexta-feira (7), 1.203 casos de Influenza A. Os dados foram divulgados pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM).

Segundo o boletim, dos 1.203 casos, 84% são do tipo A (H3N2), o que corresponde a 1.007 do total.

A maior ocorrência dos casos de influenza A foi registrada entre os dias 12 e 18 de dezembro de 2021, com 385 casos. O boletim destaca que com o passar das semanas, houve redução na média de casos confirmados.

Para identificar os casos o Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM) analisou 11.121 amostras nas unidades de saúde do Amazonas. As coletas começaram a ser feitas a partir de 13 de outubro de 2021.

De acordo com FVS-AM, a incidência de casos acontece também porque o Amazonas vive um período sazonal para vírus respiratórios que deve durar até maio.

Segundo Leíse Fernandes, assessora da Sala de Análise de Situação de Saúde do Amazonas, na FVS-RCP, 55% dos casos confirmados de Influenza A ocorreram em mulheres.

“Observou-se, também, maior frequência da doença em adultos com idade entre 20 e 59 anos, representando 63% dos casos. Outra faixa etária de destaque é de 10 a 19 anos, que representa 16% dos pacientes”, disse.

Munícipios mais afetados

Os municípios do Estado que mais apresentaram casos de Influenza A são: Manaus (945), Tefé (112), Manicoré (23), Manacapuru (14), São Paulo de Olivença (10), Jutaí (9), Rio Preto da Eva (7), Iranduba (6), Careiro (5) e Itacoatiara (5). Além de 33 casos de pessoas de outros estados.

Internações

Entre os meses de novembro de 2021 e janeiro de 2022, foram registradas 84 internações por Influenza A, sendo 69% (58) por Influenza A (H3N2).

Entre os sinais e sintomas mais frequentes dos casos graves da doença notificados estão: tosse, febre, falta de ar, desconforto respiratório, saturação de oxigênio abaixo de 95%, dor de garganta, diarreia, vômito e congestão nasal.

A doença também ocasionou sete óbitos. Destes, seis pessoas são de Manaus e uma de São Gabriel da Cachoeira. Cerca de 71% dos casos apresentaram pelo menos um fator de risco, como hipertensão e diabetes.

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